Blockchain explicado de forma simples

Blockchain

Em sua essência, um blockchain é um livro de registros.

Um livro qurgsta operações simplesmente representa uma coleção de transações que foram verificadas e registradas. Isso é tudo o que um blockchain é – um livro registaor digital que é distribuído entre todos os participantes de uma rede. 

Um livro tradicional (não blockchain) tem muitas vulnerabilidades. Normalmente, apenas um punhado de pessoas tem acesso a esses livros. Essa centralização de poder pode levar a livros de registros danificados, perdidos e manipulados. 

A tecnologia de contabilidade distribuída, também conhecida como “blockchain”, resolve todos os problemas dos livros-razão tradicionais de cinco maneiras importantes: 

• Blockchain é imutável

Diferentemente de um livro-razão tradicional, os livros-razão de blockchain são imutáveis. Imutável significa simplesmente gravado em pedra. Uma vez que uma transação é colocada em um bloco, e esse novo bloco é adicionado ao blockchain, é impossível alterar os detalhes dessa transação. 

Na tecnologia blockchain, ‘cooking the book’ é impossível. Mesmo se você tentasse, uma comunidade blockchain veria sua tentativa e a impediria. Isso nos leva ao nosso próximo recurso distintivo da tecnologia blockchain. 

• Blockchain é público

Embora existam blockchains públicos e privados, todas as redes de blockchain das quais você já ouviu falar (por exemplo, Bitcoin e Ethereum) são blockchains públicas. Cada transação que já ocorreu em um blockchain público é disponibilizada ao público para visualização. Isso significa que qualquer pessoa no mundo pode auditar o histórico transacional de qualquer blockchain público. 

Exploradores de blocos como Blockchain.com e Etherscan permitem que qualquer pessoa no mundo pesquise endereços de blockchain e veja todas as transações nas quais aquele endereço esteve envolvido.

• Blockchain é descentralizado

Em sistemas centralizados, um pequeno grupo de pessoas supervisiona e toma decisões sobre o estado atual e futuro de uma organização.

Em blockchains descentralizados como Bitcoin e Ethereum, esse controle é delegado a todos os participantes dentro da rede. Em blockchains públicos, todos os usuários, coletivamente, têm uma palavra a dizer sobre o estado da rede. 

Isso significa que os participantes do blockchain não precisam confiar uns nos outros para que uma rede seja um sucesso cada participante tem uma cópia do livro de registro distribuído, e cada participante tem uma palavra a dizer sobre o estado da rede. Isso nos leva à nossa próxima característica do blockchain: peer-to-peer.

• Blockchain é ponto a ponto

Em blockchains públicas, ponto a ponto se refere a uma rede de computadores interconectados (nós) que têm acesso ao mesmo livro-razão distribuído, sem uma autoridade central.  

Essa democratização do poder ajuda a criar um sistema sem confiança.

Este conceito de peer-to-peer é tão essencial tanto para o blockchain quanto para a criptomoeda que Satoshi Nakamoto, o inventor do Bitcoin, nomeou seu white paper, “ Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer ”. 

• Blockchain é seguro

Quando comparado aos livros-razão tradicionais, o blockchain introduz segurança inigualável. Já mencionamos que os blockchains são imutáveis ​​– uma vez que uma transação entra em um bloco, e esse bloco é adicionado ao blockchain, ele não pode ser alterado. 

Além dessa imutabilidade, o blockchain inclui um “mecanismo de consenso”. Consenso significa simplesmente que a maioria dos pares em uma rede blockchain deve chegar a um acordo sobre o estado da rede antes que um novo bloco seja adicionado. Eles realizam isso determinando quais transações são válidas e inválidas dentro de um bloco. 

Nas seções a seguir, exploraremos o consenso com mais detalhes.

Como o Blockchain funciona em 7 etapas

Nesta seção, mostraremos como realizar uma transação de criptomoeda no blockchain do Bitcoin para mostrar o que acontece nos bastidores.

1. Uma transação de Bitcoin é colocada

O primeiro passo em uma transação de bitcoin é a colocação de uma negociação de uma carteira de cripto . Existem carteiras de cripto custodiais e não custodiais .

Sempre que você faz uma negociação de cripto, você deve anexar uma taxa a ela. Como veremos mais tarde, você deve pagar a um minerador (ou validador) uma taxa para validar sua transação para que ela possa ser adicionada a um blockchain. Atualmente, essa taxa é variável para uma transação de Bitcoin, independentemente do tamanho da transação.

2. A transação entra no Mempool

Transações de cripto não são liquidadas imediatamente; elas devem ser confirmadas primeiro. O primeiro passo no processo de confirmação é um ‘mempool’, que é essencialmente uma área de espera para transações de cripto. 

3. A transação entra em um ‘Bloco’

Desde que você tenha anexado uma taxa à sua transação de bitcoin, um ‘minerador’ (ou ‘validador’ para Ethereum) retirará sua transação do mempool e a colocará em um bloco. Os mineradores então procedem para validar todas as transações dentro deste bloco usando algoritmos para resolver um problema matemático complexo. Haverá apenas um minerador vencedor por bloco. 

4. O pedido é verificado

Após um bloco ser validado (e o problema matemático ser resolvido), o bloco e suas transações são transmitidos para toda a rede Bitcoin. Os nós dentro da rede então se certificam de que nenhuma das criptomoedas dentro dessas transações já foi gasta (problema de gasto duplo).

5. Bloco adicionado à cadeia

Depois que todas as transações são validadas e verificadas, esse bloco é adicionado ao blockchain. 

6. O minerador é pago

O minerador vencedor então coleta todas as taxas que foram anexadas às transações dentro do bloco como pagamento. Uma rede também pode pagar recompensas adicionais além dessas taxas. Atualmente, a rede Bitcoin recompensa os mineradores com frações de bitcoins (BTC) como pagamento por seus serviços. 

7. Transação liquidada

A transação de bitcoin agora está liquidada. O bloco é carimbado com hora e vinculado ao bloco anterior. No entanto, alguns blocos adicionais devem ser adicionados ao blockchain antes que as transações em um bloco sejam confirmadas. A confirmação pode levar de alguns minutos a uma hora. 

Quais são os diferentes tipos de blockchains?

Existem quatro tipos primários de blockchains. O tipo mais comum é o blockchain ‘público’. Todos os blockchains populares, como Bitcoin, Ethereum, Solana e Litecoin, são blockchains públicos. 

1. Blockchain público

Blockchains públicos são abertos a qualquer um. Essas redes descentralizadas sem permissão usam mecanismos de consenso como “prova de trabalho” ( Bitcoin ) e “prova de participação” ( Ethereum ) para chegar a um acordo sobre o estado atual da rede. Este também é o processo pelo qual as criptomoedas são criadas (mais sobre isso depois). 

2. Blockchain Privado

Blockchains privadas são controladas por uma autoridade central. Permissão é necessária em blockchains privadas para colocar transações e validar transações. Devido ao número limitado de participantes, blockchains privadas são vulneráveis ​​a maus atores. 

3. Consórcio Blockchains

Os blockchains de consórcio são como blockchains privados, pois são centralizados, mas o controle desses blockchains é diversificado entre várias organizações. Os blockchains privados envolvem apenas uma organização. Assim como os blockchains privados, as partes devem ser convidadas a se juntar aos blockchains de consórcio. Os blockchains de consórcio são, portanto, blockchains privados e permissionados. 

4. Blockchains Híbridos

Blockchains híbridos combinam elementos de blockchains públicos e privados. Eles são como blockchains privados, pois são controlados por uma única entidade e exigem permissão. No entanto, a validação dos blocos é realizada por uma interface voltada para o público. Soluções de blockchain híbrido são as favoritas de organizações como a IBM, que lançou o popular IBM’s Food Trust Blockchain . 

Casos de uso adicionais de blockchains híbridos (entre outros) podem ser vistos no setor de saúde. Aqui, blockchains fornecem um meio eficiente e eficaz de manutenção de registros de pacientes e gerenciamento de cadeias de suprimentos de medicamentos.